A "FALSA GORDA"

Tenho passado a vida a lidar com esse dilema. Sempre com sobrepeso, mas como tenho 1,85m, e o peso todo bem distribuído (corpo tipo violão, bundão, coxão, cintura menor na proporção, seios pequenos), se eu chegava a reclamar que estava gorda, alguém sempre dizia: 'mas tu não é gorda, tu é grande'. Tá aí, descobri que eu era, na verdade, a 'falsa gorda'. Só rindo mesmo!

Agora o troço degringolou, porque engordei a valer, e nem por 'falsa gorda' passo mais. Tô gorda e ponto final.

Descobri isso me vendo em algumas fotos. Engraçado, porque quando me olho no espelho até gosto do que vejo, me acho uma gordinha bonita, mimosa. Mas as fotos me deixaram arrasada. Aquela gorda horrorosa não podia ser eu!

Por isso tive que encarar essa dieta, e compartilho no blog todas os meus dilemas.

Na verdade, demorou um pouco... As tais fotos foram feitas em outubro, e de lá pra cá venho num processo todo de transformação, questionamento e busca sei lá de quê. Até terapia comecei a fazer (capítulo a parte, conto noutro post).

Encarar essa dieta com seriedade foi apenas uma consequência de um amadurecimento dos meus propósitos. E poder falar disso aqui é fantástico. Quem inventou essa ferramenta merecia o Nobel da Paz Interior.

Minha expectativa em relação ao blog? Trocar experiências com quem vivencia situações tão parecidas, e fazer amizade também. 

A cada blog do assunto que visito me anima a seguir minha caminhada. O grupo fortalece.

Minha espada para lutar com meus demônios, agora, é uma caneta, que uso para escrever no meu pequeno caderno, todos os sentimentos que me levam a querer comer isso ou aquilo. Ou aquela dor de cabeça que aparece na hora em que eu deveria estar bem... Olhando as anotações depois é mais fácil compreender a dinâmica dos sentidos.  E quando me sinto só nessa luta, e no blog que busco companhia para a batalha.